quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

A Praia de Copacabana, Alceu e a imprensa nas comemorações de Jota Michiles

Foto: Pedro Paulo Malta
Jota Michiles e Etiene, sua esposa e companheira nas
comemorações pela vitória de 'Adoro celulite' no 10º
Concurso de Marchinhas. "Ela é o meu diabo loiro!"
Telefonamos para Jota Michiles para saber como anda a repercussão da vitória de Adoro celulite no 10º Concurso Nacional de Marchinhas Carnavalescas e ele nos conta que ainda não conseguiu sair do Rio de Janeiro. “Rapaz, era para eu ter voltado para Recife na segunda-feira, mas a imprensa foi solicitando e fui ficando, ficando...”, conta o compositor, enquanto aguarda uma equipe do jornal O Globo para fazer uma matéria e conta os minutos para participar, na sexta-feira, do programa Encontro com Fátima Bernardes, da Rede Globo.

Jota conta ainda que a comemoração pela vitória foi feita numa caminhada por Copacabana, onde, acompanhado da esposa, Etiene (“Ela é o meu diabo loiro!”), foi recebendo telefonemas e mensagens enquanto cantarolava a marchinha campeã no calçadão e na areia fofa da Princesinha do Mar. “As pessoas foram me reconhecendo e me parabenizando pela marchinha, que pelo visto já está na boca do povo.”

Ontem à noite, Jota reencontrou o intérprete de Adoro celulite, Marcelo Mimoso, para irem juntos à apresentação feita pelo pernambucano Alceu Valença nos Arcos da Lapa, dentro da programação da 9ª Bienal da União Nacional dos Estudantes (UNE). “Foi um show lindo, emocionante, que teve ainda um ingrediente especial: o Alceu anunciou meu nome e dedicou o show e mim”, conta Jota, que é autor de alguns grandes sucessos do conterrâneo, como os frevos Bom demais e Roda e avisa, esse último em homenagem ao apresentador Chacrinha

Nos finalmentes da conversa, o vencedor do troféu Cidade Maravilhosa – com Gustavo Krause, seu parceiro em Adoro celulite – ainda lamentou o falecimento, anteontem, do primeiro campeão do Concurso Nacional de Marchinhas Carnavalescas, o grande Homero Ferreira: “Ele era o autor de Me dá um dinheiro aí, maior sucesso do carnaval de 60, na voz de Moacyr Franco. Rapaz, que carnaval inesquecível foi aquele! Eu tinha 17 anos e vou guardar para sempre as lembranças daquele ano! Que Homero descanse em paz.”

Logo em seguida das lembranças de 55 anos atrás, Michiles retoma o assunto do presente e volta a falar de sua semana carioca. “Coincidiu tudo: a vitória da minha marchinha, os 450 anos da Cidade Maravilhosa, meus 50 anos de carreira e o meu aniversário, que aliás é hoje!”, disse Jota, logo depois de soprar as velinhas pelos 72 anos de idade na casa de seu irmão, Bartolomeu, que é morador do bairro da Ilha do Governador, na zona norte carioca. A ele, portanto, damos novamente o nosso parabéns.

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