Roni Valk |
A origem da marchinha finalista – que terá arranjo de Alice Passos e interpretação do próprio Roni Valk – remete à infância do compositor, como ele conta em entrevista a este blog. “Quando era criança um amigo da escola me perguntou e respondeu que quem Castrô o Alves tinha sido o Machado de Assis. Pra sempre fiquei com isso na cachola e tempos atrás me deu o estalo de que tinham vários outros escritores com nomes sugestivos.” Também da infância são as lembranças de seus primeiros carnavais, como a matinê do baile carnavalesco do clube Tumiaru, em São Vicente (SP), onde foi levado aos 12 anos pela mãe e descobriu a farra com confete e serpentina.
“Nossa família não tinha o costume de cair na folia. Foi uma surpresa pra mim quando me deparei com o poder do carnaval”, recorda o compositor, que também é ator ligado ao Centro de Teatro do Oprimido e professor da escola Oga Mitá, no bairro carioca de Vila Isabel. Foi no Rio de Janeiro, onde mora há dez anos, que Roni estreitou sua relação com o carnaval – ele é morador de um dos bairros mais carnavalescos da cidade: Laranjeiras. Sua paixão pelo carnaval de rua se encontrou com a veia de compositor e o resultado foram sambas de sua autoria emplacados em alguns dos blocos mais concorridos da cidade, como o Carmelitas de Santa Teresa, o Que Merda é Essa? (Ipanema) e o Tá Pirando Pirado Pirou (Urca).
Marchinha literária
Roni Valk
Amor, sem essa! Eça de Queirós!
Vamos por pingo nos is
Não fui eu quem Castro Alves
Foi o Machado de Assis!
Quem Castro Alves, me diz
Machado de Assis!
Mas ela é pura Literatura
Eu suo a axila, o Ariano Suassuna
E pra ser seu almanaque
Ou lavo o sovaco, Olavo Bilac!
Clique aqui para ouvir a gravação oficial da Marchinha literária, por Roni Valk.
Maravilha!!!!! Graça pura!
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