No centro do cenário multicolorido (criado especialmente para as gravações), passaram os aguerridos intérpretes das dez concorrentes ao troféu Marlene, cada qual com seu coelho na cartola, seus artifícios e figurinos extravagantes. Como Alfredo Del-Penho, que encarnou uma espécie de brokeback caubói para interpretar Sauna gay, de Hardy Guedes. Na categoria alegorias e adereços, os destaques foram o chapéu-com-moldura de Oswaldo G Pereira (Menina black bloc) e o estandarte de Pedro Holanda (É hoje!), acompanhado na gravação de sua digníssima, a atriz Beatriz Blancsak.
Já o quarteto de Eu quero é ficar off (Baratz, Raphael Gemal, Luciana Coló e Ricardo Szpilman) empunhou cartazes de ordem/desordem, enquanto outro quarteto – formado por Cássio Tucunduva, Cely Trece, Naiana Péres e Paulinho Pereira – caprichou no mis-en-scene para cantar a pergunta que não quer calar: Cadê a viga?. Coreografia foi também o que se viu na Marcha da maconha, defendida por Jota Canalha (pele alva e trancinhas rasta), e em Baba do quiabo, cantada por nosso corretor de imóveis presleyano Sérgio Mouzinho. Menos fumaça fez o bicampeão Edu Krieger (Colorindo a praça), que no entanto não abriu mão de seu chapéu-amuleto com figa de guiné.
Completando a dezena de finalistas, passaram também pelo Jam House o baiano-radicado-em-Sampa Rafael Vieira Júnior (trajando paletó e bermudão para defender Aplicando na poupança) e o carioca-paratiense Felipe Guaraná, que, de blusão prateado à moda de Tim Maia, fez o estúdio sacudir ao som de Lenço de cetim. Tudo devidamente acompanhado pela não menos festeira Banda Fundição (sob a batuta de Marcelo Bernardes) e pelas equipes da Rede Globo e da Fundição Progresso, que no fim do expediente voltaram à vida real depois do dia pré-carnavalesco que passaram no alto do Jardim Botânico.
O resultado você confere no domingo da grande final.
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