quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Fuzarca televisiva: gravações para o Fantástico têm adereços caprichados e figurinos pitorescos

Pedro Holanda, a atriz Beatriz Blancsak e o estandarte de 'É hoje!'Deu-se em clima de fuzarca a gravação para o Fantástico das finalistas do 9º Concurso Nacional de Marchinhas Carnavalescas, realizada ontem no estúdio Jam House, nos píncaros do Jardim Botânico, zona sul do Rio. De Aplicando na poupança (que abriu os trabalhos) a Eu quero é ficar off (última do dia), todas as dez composições foram gravadas em meio a nuvens de confete e serpentina e muita animação. A decisão do Concurso será daqui a dois domingos (16/2), quando a Fundição Progresso realiza seu grande baile, do qual sairão as três super finalistas para serem exibidas no Fantástico e votadas pelos telespectadores.

Alfredo Del-Penho: caubói extravagante em 'Sauna gay'
No centro do cenário multicolorido (criado especialmente para as gravações), passaram os aguerridos intérpretes das dez concorrentes ao troféu Marlene, cada qual com seu coelho na cartola, seus artifícios e figurinos extravagantes. Como Alfredo Del-Penho, que encarnou uma espécie de brokeback caubói para interpretar Sauna gay, de Hardy Guedes. Na categoria alegorias e adereços, os destaques foram o chapéu-com-moldura de Oswaldo G Pereira (Menina black bloc) e o estandarte de Pedro Holanda (É hoje!), acompanhado na gravação de sua digníssima, a atriz Beatriz Blancsak.

Oswaldo G Pereira 'enquadrado' na defesa de 'Menina black bloc'
Já o quarteto de Eu quero é ficar off (Baratz, Raphael Gemal, Luciana Coló e Ricardo Szpilman) empunhou cartazes de ordem/desordem, enquanto outro quarteto – formado por Cássio Tucunduva, Cely Trece, Naiana Péres e Paulinho Pereira – caprichou no mis-en-scene para cantar a pergunta que não quer calar: Cadê a viga?. Coreografia foi também o que se viu na Marcha da maconha, defendida por Jota Canalha (pele alva e trancinhas rasta), e em Baba do quiabo, cantada por nosso corretor de imóveis presleyano Sérgio Mouzinho. Menos fumaça fez o bicampeão Edu Krieger (Colorindo a praça), que no entanto não abriu mão de seu chapéu-amuleto com figa de guiné.

Chaplin na descoteca: o chapéu-amuleto de Edu Krieger
Completando a dezena de finalistas, passaram também pelo Jam House o baiano-radicado-em-Sampa Rafael Vieira Júnior (trajando paletó e bermudão para defender Aplicando na poupança) e o carioca-paratiense Felipe Guaraná, que, de blusão prateado à moda de Tim Maia, fez o estúdio sacudir ao som de Lenço de cetim. Tudo devidamente acompanhado pela não menos festeira Banda Fundição (sob a batuta de Marcelo Bernardes) e pelas equipes da Rede Globo e da Fundição Progresso, que no fim do expediente voltaram à vida real depois do dia pré-carnavalesco que passaram no alto do Jardim Botânico.

O resultado você confere no domingo da grande final.

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