segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Fala, Tucunduva: prefeito Eduardo Paes receberá os campeões

Compositores de 'Cadê a viga?', Cássio e Rita Tucunduva curtem o troféu Marlene
Cássio Tucunduva mal abriu os olhos no dia seguinte à conquista do troféu Marlene e o que viu foram os ecos do baile final do 9º Concurso Nacional de Marchinhas Carnavalescas da Fundição Progresso, vencido ontem à noite por Cadê a viga?, composição dele e de sua esposa, Rita Tucunduva. O "bom dia" veio com congratulações de amigos, vizinhos dando tapinhas nas costas, alguma ressaca, planos, ótimas lembranças, a convocação do prefeito-de-verdade e um telefonema deste blog, que puxou assunto para o bate-bola que você lê agora...


Onde foi a comemoração?


Fomos para um botequim em São Francisco, Niterói, onde comemoramos a vitória, encontramos amigos músicos e vimos a reprise do Fantástico na GloboNews. Bom demais ver a Renata Vasconcelos encerrando o programa perguntando: “Prefeito, cadê a viga?” Fomos dormir às três da manhã!

Dureza acordar inteiro na segunda-feira...

O pior você não sabe. Me ligaram da Fundição às sete da matina, dizendo que o prefeito quer receber a gente. O prefeito de verdade, Eduardo Paes. Fui logo perguntando se não vão trancar a gente lá em Bangu... (risos)

E a pergunta que não quer calar? Vai fazer pessoalmente?

Mas lógico! Vamos ver o que ele vai responder.

Qual a lembrança mais marcante que vai ficar da noite de ontem, além do troféu?

Ah, a noite toda. Que noite sensacional! Que astral! Primeiro, comemoramos a classificação para as três da TV, que foi uma felicidade danada. Ganhar, então, foi bom demais. E aí começaram a ligar: os amigos de Curitiba, os parentes de São Paulo...

O que você acha que pesou a favor da sua marchinha?

Na minha opinião, o que fez a diferença foi o fato de sermos a marchinha da hora, o papo do momento. E um papo animado, com graça, com piada, o duplo sentido do Caju, a ponte que partiu... O povo ainda está bolado com esse sumiço e entendeu o assunto na hora.

No próprio baile também... O povo cantou junto no salão.

Pois é! Uma reação espontânea do público, já que não levamos torcida organizada. Só a cara e a coragem, além de uma música que tinha apelo. O povo comprou a ideia e aí a gente aconteceu.

Eis aí uma oportunidade na vida política, hein?

Ô, rapaz... Meu negócio é música! Já fui subsecretário de cultura em Niterói e sei o quanto é desgastante.

E o prêmio, será gasto como?

Como estava combinado, vou dividir com os intérpretes. A minha parte vai servir para pagar algumas dívidas, aquelas continhas penduradas, que afinal de contas vida de músico não é sopa.

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