Joana Lyra, Lúcia Vignoli e Marcelino Rodrigues, professores do INES e cenógrafos do baile do Concurso de Marchinhas |
Joana, Lúcia e Marcelino são professores do INES, onde propuseram – ainda no segundo semestre do ano passado – uma oficina de artesanato que resultasse no cenário do baile do Concurso de Marchinhas. Nome da oficina: Cores e Formas do Carnaval. Desde o início dos trabalhos, no mês de outubro, os alunos se mostraram cada vez mais interessados na labuta, colaborando com a pintura de painéis e com a montagem de elementos do cenário.
“Quando propusemos a oficina, nossos encontros eram só às quintas-feiras. Mas aí percebemos que os alunos começaram a aparecer todos os dias. Ou seja: foi um envolvimento imediato”, conta a cenógrafa e aderecista Joana Lyra. “Mesmo sendo um universo novo para eles, a ideia foi abraçada no ato. Espero que todos estejam na Fundição no domingo para curtir o baile e as marchinhas – que serão traduzidas para LIBRAS por um intérprete no palco São Sebastião.
Maquete do cenário |
“A gente já pensou em elementos que pudessem ser vistos de vários ângulos, como que é como estará o público no domingo, em volta do palco, que ali é como uma arena”, revela Joana, que já colaborou em edições anteriores do Concurso de Marchinhas fazendo adereços e bonecos gigantes atuando como assistente de cenografia do designer João Bird.
Nas luminárias presas no teto da Fundição, grandes painéis tridimensionais redondos – armados em bambolês – trarão pinturas de símbolos do Rio de Janeiro, como os Arcos da Lapa, o Corcovado e as florestas.
“A ideia partiu de criar um objeto tridimensional que remetesse aos carnavais antigos, àquelas caixas de luz lindas que enfeitavam a Avenida Rio Branco”, explica Joana, carioca nascida há 39 carnavais. “Já a proposta das máscaras a gente trouxe dos antigos bondes, que durante o carnaval percorriam a cidade decorados com máscaras.”
Um longo trabalho que, da pesquisa dos carnavais antigos à montagem do cenário na Fundição (começada anteontem), traz para o baile semifinal muito mais do que a alegria das marchinhas de carnaval. “A experiência está sendo muito bacana por tudo que está envolvido nela: além do resultado, que é o cenário propriamente dito, estou desenvolvendo meu lado de arte-educadora... Um processo muito rico, que dá muito trabalho, mas traz junto uma recompensa enorme”, conclui.
Para saber mais, clique aqui para acessar matéria do sítio virtual do INES sobre a oficina Cores e Formas do Carnaval.
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