Mas ninguém pode dizer
Que me viu triste a chorar
Saudade, meu remédio é cantar...
Foi com grande pesar que a equipe do Concurso Nacional de Marchinhas Carnavalescas da Fundição Progresso recebeu a notícia do falecimento, hoje à tarde, da grande Marlene.
Grande não só pela voz, pela famosa presença de palco e pelos sucessos que emplacou na música popular brasileira.
Mas também pelas tantas contribuições que deu à arte em seus 91 anos de vida: cantando, marcando posição, atuando em todas as artes possíveis (no rádio, no teatro, no cinema, na TV) e se fazendo “artista no sangue, na veia e no palco”, como se definiu no bolero Estrela da vida, uma das raras composições de sua lavra, em parceria com Paulo Baiano e José Carlos Asbeg.
Por essas e outras Marlene foi a grande homenageada do Concurso Nacional de Marchinhas no último carnaval, quando deu nome ao troféu oferecido à campeã (Cadê a viga?, de Cássio Tucunduva e Rita Tucunduva) e teve alguns de seus sucessos regravados pela Banda Fundição no CD do concurso.
Um dos últimos capítulos de uma vida tão intensa e de uma trajetória brilhante que, passada a tristeza de hoje, seguirá eterna como a voz da nossa rainha.
Descanse em paz, Marlene.
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