Bicampeão do Concurso de Marchinhas,
Edu Krieger está de volta ao páreo no carnaval 2014. Só que, mesmo trazendo na bagagem os títulos de 2009 (
Bendita baderna) e 2011 (
Nossa fantasia), ele diz que
Colorindo a praça, sua composição da vez, “corre por fora”. “Não é uma marcha de impacto imediato, está mais para lúdica, singela, dessas que te pegam à medida que você vai ouvindo”, explica o compositor, que é carioca e tem 39 anos. “Já a história da personagem que passa, te deixa louco e vai embora está na memória emocional dos foliões. Quem nunca teve uma paixão de carnaval?” Jurado nas últimas duas edições do Concurso, Krieger conta que
Colorindo a praça nasceu pouco depois da folia de 2013. “Eu ainda estava com aquela enxurrada de marchinhas efervescendo na minha cabeça quando, um dia, fui andar de bicicleta no Aterro do Flamengo. Enquanto eu pedalava, a marcha veio como num
download, pronta, de uma vez só”, relembra o bicampeão, que ali derrubou a
ideia de não disputar o tri. “Gostei na hora, tanto que não retoquei nada. E assim ela foi inscrita.” Para levar o troféu Marlene e manter o aproveitamento de 100% (terceiro título na terceira participação!), o finalista – também intérprete de
Colorindo a praça, em arranjo de Alice Passos – descarta fazer campanha. “No Concurso, a marchinha tem uma força que é dela. Na minha opinião, nem a campanha mais engajada pode impulsionar a música além da força que ela já tem.”
Colorindo a praça
Edu Krieger
Vamos cantar até o sol raiar
Depois cantar até o sol se por
Quando começa
Não tenha pressa
De chegar ao final
Força na rima
Entre no clima
Pois hoje é carnaval
Ai, pequena...
A minha pena é te ver tão longe assim
Você passa colorindo toda a praça
Mas de pirraça nem acena para mim
Ai, pequenina...
A minha sina é ser sempre um cantador
Na folia dia e noite, noite dia
Com a poesia que ilumina o meu amor
Clique aqui para ouvir
Colorindo a praça, na interpretação de Edu Krieger.
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