segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

'Buxa', 'Macumbeiro' e 'Vovô': uma semana de campanha para os três superfinalistas

Ficou para domingo que vem – dia 3 de fevereiro – a decisão televisiva do grande campeão de 2013 do Concurso Nacional de Marchinhas Carnavalescas da Fundição Progresso. Com a mudança repentina da programação do Fantástico, por motivo de força maior, o baile deste domingo terminou apenas com as três finalistas para o prêmio, deixando a votação final para a semana seguinte. As três marchinhas que disputarão, na próxima edição do programa dominical da Rede Globo, o voto dos telespectadores são: Buxa o cordão (Sérgio Turcão e Jica Thomé), Macumbeiro moderno (Riba e Bocão) e Vovô ampulheteiro (Alberto Silva, André Mesquita, Bozo e Moreira Jr.).
O cantor Fernando Brandão e a torcida
de Macumbeiro moderno
Assim, ficou entre três estados diferentes o troféu Haroldo Lobo: São Paulo, de Sérgio e Jica; o Rio, de Riba e Bocão; e o Pará, de Alberto, André, Bozo e Moreira. Além de torcer pelo voto espontâneo do telespectador do Fantástico, os finalistas terão uma semana para mobilizar eleitores e cabos eleitorais e ficar mais perto do título – e do prêmio de R$ 15 mil destinado ao campeão (o vice leva R$ 10 mil e o 3º colcoado, R$ 5 mil).
Sérgio Turcão e Jica Thomé comentam
a classificação de Buxa o cordão
Passado o anúncio das classificadas, os paraenses de Vovô ampulheteiro saudaram o carnaval lúdico e relembraram o parceiro Bozo, falecido no ano passado. Já a turma de Macumbeiro moderno agradeceu pelo apoio do bloco Sobrinhos do Tio Bio – que era a base da maior torcida unniformizada da noite na Fundição. E os autores-intérpretes de Buxa o cordão explicaram a seu modo a classificação: “Deve ser porque somos altos, fortes e bonitos!”
Alberto Silva, André Mesquita e a
ampulheta trazida do Pará

Os demais finalistas foram bravos concorrentes e sacaram suas armas na apresentação, como a bombinha de lágrimas esguichada na plateia por Paulo Padilha (Aio no ôio), o chapéu de touro ostentado sem vergonha por Daniel Pereira (Boi, boi, boi), o extraterrestre que valorizou a coreografia dos autores-intérpretes de Vamo ET, as duas vozes blueseiras e pratos do trio de Que mico, a torcida organizada de caras pintadas como a de Baratz (Um pierrô no Facebook), a defesa teatral de Teste de DNA e o dueto lúbrico de 99 não é 100.


Outros destaques da noite foram o chapeuzinho-vermelho Alfredo Del-Penho (que além de defender Vovô ampulheteiro foi o MC da noite), o bailaço da Orquestra Popular Céu na Terra, o desfile sensacional do Cinebloco (e seus arranjos carnavalescos para hits do cinema) e o cenário do palco, belo e simples, com nomes de músicas de Haroldo Lobo - grande homenageado da noite - estampados em estandartes gigantes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário