quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Bate-bola com Riba e Bocão, autores de 'Macumbeiro moderno'

Riba (em primeiro plano), com o cantor
Fernando Brandão e o parceiro Bocão
(no fundo, de braço esticado), trio de
Macumbeiro moderno
Donos da maior (e mais paramentada) torcida no baile do último dia 27, os autores de Macumbeiro moderno vão se mobilizando para que a popularidade continue em alta no próximo domingo, noite da finalíssima televisiva do Concurso. Será numa roda-de-samba na Lapa que Riba (apelido de Pedro Figueiredo) e Bocão (alcunha de Antônio Henrique Seixas) assistirão ao Fantástico no domingo, como contaram os dois compositores neste bate-bola respondido a quatro mãos. Além dos instrumentos e e-despachos, levarão para o bar seus apetrechos eletrônicos para que, além da torcida, garantam votos para sua marchinha.

O que acham que fez a diferença para a marcha de vocês chegar entre as três finalistas?

Acreditamos que o tema é extremamente atual, inédito e irreverente - todos os ingredientes que uma marchinha deve conter. A forma respeitosa, com a qual tratamos o assunto também foi essencial! No início ficamos receosos em como as pessoas receberiam a música e para nossa felicidade os retornos foram sempre positivos. Para se ter uma ideia, no dia da final ficamos sabendo da presença de uma senhora responsável por um terreiro que revelou estar arrepiada com a marchinha e que mobilizaria todos os frequentadores do seu centro para votar! Isso é muito gratificante para nós... É a constatação de que o nosso trabalho se identifica com diversos públicos, objetivo de todo artista. Outra questão que faz a diferença é o fato da marchinha ser simples, de fácil assimilação, sem ser simplória. Para se ter uma ideia, ontem recebemos um vídeo de um filho de um amigo nosso de três anos cantando o refrão do nosso Macumbeiro moderno.
Alguma mobilização especial para a decisão televisiva de domingo?

Claro! Promoveremos uma roda de samba no domingo comandada pelo Fernando Brandão, intérprete da marchinha, a partir das 17h no Bar Ernesto, na Lapa. Teremos um telão transmitindo o Fantástico... Estão todos convidados, desde que levem seus celulares, notebooks e tablets. Lá tem WiFi liberado e para votar no #Macumbeiro Moderno "basta estar conectado"!!!
Por que acham que os telespectadores devem votar na marchinha de vocês?

Pergunta difícil de responder... Como falamos no início do bate-bola, o objetivo de todo artista é conseguir estabelecer um elo com o público, criar uma identificação. Pelos feedbacks que estamos recebendo, acreditamos que conseguimos esse feito. Temos uma marchinha irreverente, alegre, “para cima”, com um mote bem popular, atual e inédito, cuja essência foi super bem captada pelo Alexandre Caldi, nosso arranjador e primorosamente executada pela Banda Fundição...
E depois da decisão do Concurso, quais os planos para o carnaval?

Fazemos parte de um bloco, o Sobrinhos do Tio Bio, que desde 2006 tem como objetivo principal resgatar os antigos carnavais de rua e salão no Rio de Janeiro. Nosso bloco toca essencialmente marchinhas carnavalescas... Depois da decisão, vamos botar o nosso bloco na rua pelo oitavo ano na terça-feira de carnaval tocando muito Macumbeiro moderno e outros grandes sucessos. Nos outros dias de festa vamos prestigiar blocos de amigos.
Quais suas músicas preferidas de Haroldo Lobo e por quê?

Riba: A música Tristeza é linda, é um desabafo sincero. É uma música que quando escuto me remete a um estado de espírito já vivido. Quem ao cantar Tristeza em um bloco ou em um baile já não se recordou de um dia ter vivido o que a música diz? Ao mesmo tempo fala de esperança...Tô triste, mas “quero de novo sambar”, quero resgatar  a felicidade que já tive. Brilhante! 
Bocão: Eu gosto muito da marchinha Alalaô. É uma marchinha irreverente com uma melodia extremamente contagiante. Impossível imaginar um baile ou bloco de carnaval sem ela.

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